De praias que viram morros e do valor da natureza

Rosane Manhães Prado
Informações
Categoria: 
Referência Bibliográfica: 

PRADO, Rosane Manhães. De praias que viram morros e do valor da natureza. In: XIX ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS – GT “CONFLITOS SOCIAIS E MEIO AMBIENTE”, Caxambu, Minas Gerais, out. 2005.

Local: 
Minas Gerais
Ano: 
2005
Anexo
Resumo: 

A Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ), que corresponde a diversas unidades de conservação, liberada em 1994 da presença do presídio que ali existiu por um século, passou a ser representada pela idéia de um “paraíso ecológico” a ser preservado. Essa idéia sustenta o apelo para o grande assédio turístico ao qual a Ilha é hoje submetida. Este trabalho trata de processos ocorridos nesse contexto, envolvendo o encontro de grupos e valores locais com grupos e valores que ali aportam. Faz um contraponto entre o que foi vivenciado pelos nativos “que saíram” e o que foi vivenciado pelos “que ficaram”, referindo-se: de um lado, aos moradores de diferentes comunidades da Ilha Grande, que, deslocados pela especulação imobiliária, foram levados para um modo de vida totalmente diverso no continente, em áreas periféricas e morros de Angra dos Reis; e de outro, aos que permaneceram no seu lugar de origem, e que se adaptaram tirando proveito do turismo. Cruzando-se com tais processos, é avaliada a questão do “valor” da natureza – sob diferentes significados, incluindo aquele do valor material, e em correlação com as “questões ambientais”, igualmente vistas em diferentes planos de significados.

Comunidades/praias: 

No Facebook