A hospitalidade no (eco)turismo da Enseada de Abraão – Ilha Grande (RJ): reflexos sobre o meio ambiente local

Nadja Maria Castilho Costa; Luiz Renato dos Santos Alves
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Referência Bibliográfica: 

COSTA, Nadja Maria Castilho; ALVES, Luiz Renato dos Santos. A hospitalidade no (eco)turismo da Enseada de Abraão – Ilha Grande (RJ): reflexos sobre o meio ambiente local. Geo UERJ, ano 14, v. 2, n. 23, p. 389-412, nov. 2012.

Local: 
Rio de Janeiro
Ano: 
2012
Instituição: 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Palavras-chaves: 
Ecoturismo, rede hoteleira, território, impacto ambiental, Ilha Grande.
Edição: 
n. 23
Volume: 
v. 2
Páginas limite: 
p. 389-412
Anexo
Resumo: 

Nos últimos quinze anos, tem-se observado na Ilha Grande, litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, um intenso processo de turistificação, estimulado pelo seu exuberante e diversificado quadro natural. Este fenômeno despertou inúmeras preocupações devido: a fragilidade dos ecossistemas locais, a especulação imobiliária, o crescimento demográfico e a criação de uma infraestrutura turística sem planejamento. O objetivo do presente trabalho é avaliar como a rede hoteleira da Enseada de Abraão, local de maior concentração de equipamentos e infraestrutura turística, vem atuando e os reflexos ambientais (positivos e/ou negativos) decorrentes da atividade, visando contribuir ao desenvolvimento sustentável do ecoturismo. Metodologicamente, as análises foram realizadas sob a ótica quantitativa e qualitativa através da aplicação de questionários aos proprietários/gerentes dos hotéis e análises de campo. Como resultado principal foi observado que a rede hoteleira não vem contribuindo ao desenvolvimento sustentável da atividade ecoturística, se constituindo em agentes catalisadores de impactos ambientais. Mais de 70% dos estabelecimentos não oferecem qualquer tipo de atividade de valorização ambiental e cultural, bem como, há a ausência de condições adequadas de infraestrutura sanitária (deposição de efluentes e resíduos sólidos na drenagem que chega às praias). Mais de 50% dos empregados e pouco mais de 75% dos produtos consumidos pelos turistas através da rede hoteleira, não são locais. 

Comunidades/praias: 

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