Modernos e desordenados: a definição do público da Colônia Correcional de Dois Rios (1890-1925)

Virginia Sena Barradas
Informações
Categoria: 
Referência Bibliográfica: 

Barradas, Virginia Sena. Modernos e desordenados: a definição do público da Colônia Correcional de Dois Rios (1890-1925). Dissertação de mestrado em Hsitória Social. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.

Local: 
Rio de Janeiro
Ano: 
2006
Instituição: 
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Orientador(a): 
Marcos Luiz Bretas
Número de Páginas: 
193
Palavras-chaves: 
Sistema prisional, colônia correcional de Dois Rios, polícia, Rio de Janeiro.
Anexo
Resumo: 

Este estudo consiste numa investigação dos condicionamentos que definiram a criação e a constituição do público da Colônia Correcional de Dois Rios no período de 1890 a 1925. Respondendo a uma antiga campanha para fazer valer a pena de prisão com trabalho, o governo brasileiro autoriza, pelo decreto n. 1450, de 1 de julho de 1893, a criação de colônias agrícolas “para a correção de vadios, vagabundos e capoeiras que forem encontrados e processados na Capital Federal”. Em 1894, é criada a Colônia Correcional de Dois Rios, na Ilha Grande. A trajetória da instituição é marcada por acusações de arbitrariedades e  reformulações, além de constantes reformulações legais com relação à definição e a constituição de seu público. Buscaremos debater em que medida essas reformulações legais se articulam com as demandas sociais dos diversos agentes do período e com as práticas de efetuadas pelos agentes da Polícia e Justiça na definição desse público. Definida legalmente como uma instituição destinada a receber os contraventores condenados pela Justiça a penas de prisão com trabalho, a Colônia passou a receber um público bastante diverso de pessoas, boa parte delas sem passagem pela Justiça. Buscaremos aqui avaliar quais fatores interferiram na classificação do público correcional não processado, bem como o lugar ocupado pela Colônia na malha das instituições de repressão e punição nas primeiras décadas da República brasileira.

Observações : 
Dissertação submetida ao Corpo Docente do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do Grau de Mestre em História Social.
Comunidades/praias: 

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