Turismo sustentável na Ilha Grande: uma análise frente ao turismo de massa

Monique Ribeiro; Monika Richter; Marcos Oliveira; Eduardo Ferreira
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Referência Bibliográfica: 

RIBEIRO, Monique; RICHTER, Monika; OLIVEIRA, Marcos; FERREIRA, Eduardo. Turismo sustentável na Ilha Grande: uma análise frente ao turismo de massa. In: VIII CONGRESSO SOBRE PLANEAMENTO E GESTÃO DAS ZONAS COTEIRAS DOS PAÍSES DE EXPRESSÃO PORTUGUESA, v.1, 2015.

Ano: 
2015
Anexo
Resumo: 

Considerada um paraíso ecológico, a Ilha Grande está localizada no município de Angra dos Reis, estado do Rio de Janeiro, Brasil. É formada por vegetação de Mata Atlântica, considerada um dos biomas mais ameaçados do mundo; com fauna e flora diversa composta por espécies raras e ameaçadas de extinção. Em função de sua condição ecológica, boa parte de seu território constitui-se de Unidades de Conservação de proteção integral. Entretanto, sua beleza e quantidade de atrativos em sua maioria, naturais, como praias de água cristalina, cachoeiras, mirantes, trilhas em meio a natureza preservada, vem atraindo a cada ano um numero surpreendente de visitantes, geralmente superando a capacidade de suporte dos ambientes frágeis, como ocorre nas Lagoas Azul e Verde. Assim, a Ilha enfrenta hoje graves problemas como a falta de controle de turistas, conscientização ambiental, carência de infra-estrutura que comporte o numero elevado de visitantes, associados a ausência de incentivo e planejamento eficiente por parte do poder público. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo analisar a perceção e opinião de moradores e empreendedores da Vila do Abraão – local que oferece maior infraestrutura e comércio – quanto a esse turismo massificado que vem gerando conflitos socio ambientais, a partir de observação participante e entrevistas junto ao setor de serviços, por se constituírem em atores locais com potencial interesse no incremento da atividade no local. No total, foram cinco visitas de campo e 27 entrevistados, que atuam em atividades desde a hotelaria, alimentos e bebidas, venda de artesanato e agenciamento de passeios náuticos. Os resultados apontam que apesar da renda e empregos que esses turistas podem trazer, a maioria dos moradores e entrevistados concordam com mecanismos de controle de visitantes, sendo uma das alternativas em discussão, a cobrança de uma taxa de permanência/visitação, já que segundo a opinião destes, a Ilha não suporta toda essa demanda turística, principalmente na alta temporada.

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